A radiografia é o registro fotográfico de uma imagem produzida
pela passagem de uma fonte de Raio X através de um
objeto.
1-Quando surgiu a radiografia e para
que ela serve?
Um século depois da descoberta dos raios X por
Wilhem Conrad Röentgen, o exame radiográfico ainda representa uma
“ferramenta” fundamental do exame clínico, e sua validade é diretamente
proporcional à quantidade de informações que oferece. Assim sendo, podemos
dizer que o exame radiográfico auxilia o diagnóstico, colabora no plano de
tratamento, orienta e controla a terapêutica.
2- Quais são os exames radiográficos
na rotina odontológica?
O Cirurgião-Dentista costuma executar
os exames intrabucais no seu consultório são as
radiografias periapicais, radiografias interproximais e radiografias oclusais.
Algumas vezes solicita as técnicas extra bucais para
serviços especializados.
3- O que é radiografia panorâmica e quais são
as suas vantagens?
A
radiografia panorâmica é um exame útil e bastante prático para complementar o
exame clínico no diagnóstico das doenças dos dentes (cáries ou doenças endodônticas) e dos ossos da face. Através desse exame, o
Dentista pode visualizar todos os dentes de uma só vez, inclusive os que ainda
não estão erupcionados. Cáries, fraturas dentais,
infecções ou outras doenças dos ossos que sustentam os dentes podem ser
visualizadas e, muitas vezes, diagnosticadas.
4- O que são os chamados métodos recentes aplicados
a Radiologia Odontológica?
A
imagem radiográfica nada mais é que a projeção de uma estrutura anatômica
tridimensional numa superfície plana (filme radiográfico). Modernamente, o Cirurgião-Dentista dispõe de
uma série de exames nos Serviços de Radiologia. Tais exames especiais fornecem
subsídios em terceira dimensão que facilitam os procedimentos terapêuticos.
Dentre eles, podemos citar os métodos de
localização de corpos estranhos, dentes inclusos ou, simplesmente, de lesões
que podem ocorrer na maxila e/ou na mandíbula. Pelo fato desses exames darem à
noção da terceira dimensão, os procedimentos cirúrgicos são mais precisos e
genericamente menos agressivos. Outro tipo de exame bastante difundido nos dias
atuais é a tomografia das articulações temporomandibulares.
Cefaléias, dores de ouvido, diminuição da
audição, zumbidos e dores orofaciais podem estar associadas aos chamados
distúrbios temporomandibulares. A reabilitação oral
sofreu nos últimos anos um processo revolucionário associado à descoberta e ao
desenvolvimento dos chamados implantes ósseos - integrados. Somente com os métodos de localização para
implantes, executados com tomografias especiais para visualizar os rebordos
alveolares, é possível prever a quantidade de tecido ósseo remanescente, assim
como visualizar a relação com reparos anatômicos considerados importantes.
O Cirurgião-Dentista moderno só consegue
efetuar esses procedimentos cirúrgicos com segurança através destes exames.
5- As radiografias
oferecem algum risco aos pacientes?
Embora tenhamos
certo risco radiobiológico no uso dos raios X,
pesquisas científicas comprovam que o risco associado ao uso das técnicas
radiográficas intrabucais, das panorâmicas e das
tomografias odontológicas é menor que o risco da radiação de fundo ambiental (radiação cósmica, radiação do solo, raios ultravioleta)
a que estamos expostos diariamente, querendo ou não.
As doses de radiação das radiografias usadas
na Odontologia, genericamente, são extremamente pequenas.
Mesmo assim, hoje dispomos de tecnologia para
minimizar os possíveis danos oriundos das radiações ionizantes
na rotina odontológica. Podemos citar o uso de aventais plumbíferos,
filmes ultra-rápidos, aparelhos calibrados e processamento automático.
De posse desses conhecimentos, podemos afirmar
que os riscos são infinitamente menores que os benefícios oriundos da
Radiologia, ou melhor, da Imagenologia, na prática da
Odontologia Moderna.